Que o cinema 3D está fazendo sucesso em todos os cantos do globo, não resta dúvida. É uma tecnologia em experimentação, desde a década de 50, mas, não muito distante ficará para trás, perdendo espaço para o cinema 4D.
Simplificando, o cinema 4D engloba em si a simulação de movimentos. A quarta dimensão cinematográfica, por sua vez, é uma aplicação 3D para retoque de filmes. Ou seja é apenas uma técnica de processamento da imagens que modela o 3D, misturando assim texturarização, iluminação, animação e renderização 3D. Já foi usado em alguns filmes de animações, tais como: Nos Somos os Estranhos (We Are the Strange), Expresso Polar (Polar Express), O Bicho Vai Pegar (Open Season), e A Casa Monstro (Monster House).
Além dessas técnicas de imersão que exploram a imagem, tem surgido no cinema simulações que produzem efeitos por meio de cadeiras sensoriais, que tremem, jogam sprays de água, vento, e cheiro, o que traz experiências visuais e sensoriais.
Não só em longas-metragens, temos dois princiapis exemplos que exploram essas técnicas de despertar outros sentidos. Um deles se concretiza por meio de uma propaganda no cinema, um empresa de artigos para higiene pessoal, a Dove e a MaisCinema lançaram a primeira campanha de publicidade com o recurso do marketing olfativo. Em dez salas de Portugal, essa estratégia foi utilizada para aumentar o envolvimento dos espectadores com as marcas, sendo o olfato o sentido que mais rapidamente atinge o cérebro e o que mais fortemente se encontra ligado às emoções.
Outra técnica se realiza através de cadeiras móveis. Uma cadeira de cinema vibrante que se movimenta de acordo com o que ocorre na tela, mais avançada do que modelos anteriores não incomoda vizinhos e consegue se adaptar a diferentes situações. Em maio de 2009, no filme Velozes e Furiosos (The Fast and the Furious), um cinema de Los Angeles instalou essas cadeiras em uma fileira e os espectadores puderam se sentir no carro quando Vin Diesel assumia o volante.
Assim, para imersão maior tem-se o 3D já amplamente utilizado, entretanto não tem perspectivas perfeitas - o próprio 4D auxilia nisso. Os recursos usados no 4D, por sua vez o olfativo que desperta, comprovadamente, a curiosidade, pode provocar aversões, por isso, é usado apenas momentaneamente.
A tecnologia 4D custa caro. Em menos de 1% dos cinemas espalhados pelo mundo há essa interação. Essa diversão fica mais fácil de ser encontrada em parque temáticos que de longa data a utilizam, mas apenas com pequenas cenas criadas por eles mesmos, ou seja, sem ligação com os filmes que são lançados diretamente nos cinemas em si.