sábado, 20 de novembro de 2010


Diário de Bordo do Curta Aos opostos que se atraem


Início de Agosto/2010 - Redação do Roteiro que se estendeu por aproximados 30 dias

23/10/2010 – Início da captação de patrocinadores e colaboradores pelo Marketing.

12/10/2010 - Equipe de produção inicia gravação. Realizada na casa da protagonista.

14/10/2010 - Equipe de produção grava cenas que envolvem carro.

16/10/2010 – Equipe de produção grava as cenas no Soviet Vodka Bar.

18/10/2010 – Equipe de produção grava as cenas da casa do Ator.

20/10/2010 – Equipe de Edição inicia captação do material para a ilha e edição.

23/10/2010 – Equipe de Edição e Produção finalizam a edição do Curta.

29/10/2010 – Equipe de Marketing retira na gráfica materiais impressos.

30/10/2010 – Equipe de Edição finaliza Making of e Trailer.

03/11/2010 – Estréia no auditório Thomas Morus a partir das 19h30.

10/11/2010 – Entrega de todo o material referente ao Curta.

Ficha técnica

Atores:

Mariana Salomé

Valter Santos

Roteiro: Priscila Ribas

Direção Geral: Nathalie Maia

Direção de produção: Flávia Angélica

Assistente de Produção: Milene da Mata

Assistente de Produção: Larissa Ferreira

Edição: Michelle Bragantini

Comunicação: Robson Leandro

Marketing: Ricardo Virmond

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dreamgirls - Em Busca de um Sonho


Dreamgirls - Em Busca de um Sonho (Dreamgirls) é um musical que mistura um espetáculo de imagens junto a uma trama meiga e tocante, que para ganhar maior simpatia do público recorreu ao carisma dos atores. O filme foi baseado num musical da Broadway dos anos 80 dirigido por Michael Bennett. A direção e o roteiro do longa ficaram por conta de Bill Condon baseado, também, no livro de Tom Eyen.

São mais de duas horas que narram a história de três amigas que moram em Chicago e formam um grupo musical, as 'Dreamettes'. Acompanhadas por um compositor, viajam a Nova York para competir em um show de talentos. Apesar de não terem sucesso nessa ocasião, são apresentadas a um empresário que quer transformá-las em estrelas.

A história acontece em Detroit por volta dos anos 60. Curtis Taylor Jr. estrelado por Jamie Foxx, um vendedor de carros, que sonha em deixar seu nome marcado no mundo da música. Ele deseja abrir sua própria gravadora, mas ainda não tem o formato e o produto certo para vender ao público. Curtis encontra o que procura ao conhecer o grupo “The Dreamettes”, formado pelas cantoras Deena Jones - interpretada pela consagrada cantora do Pop Music Beyoncé Knowles, Lorrell Robinson com o papel à Anika Noni Rose e Effie White interpretada pela talentosa Jennifer Hudson. Elas se apresentam em um show de talentos local, usando perucas baratas e vestidos feitos em casa. Suas vidas mudam quando Curtis, já seu agente, consegue que elas façam o backup do show de James "Thunder" Early interpretado por Eddie Murphy, o pioneiro de um novo som em Detroit. Posteriormente o grupo alça voo solo, mudando de nome para “The Dreams”. Porém Curtis sabe que para alcançar o sucesso o grupo precisará apostar na beleza provocante e tímida de Deena, mesmo que tenha que deixar de lado a voz potente de Effie.

O filme ambientado no final dos anos 60 e início dos anos 70, há uma forte presença de um elenco afro-americano que mostra a evolução de um gênero musical: o R&B – até então pouco conhecido, ficando para trás dos hits da época como o doo wop, funk, soul e disco music.

Dreamgirls contou com a participação de um gigantesco e brilhante elenco com a diva do pop Beyoncé Knowles, o requisato astro de Hollywood Jamie Foxx e ainda estrela como Eddie Murphy, Danny Glover, Jennifer Hudson, Keith Robinson, Hinton Battle, Sharon Leal e Anika Noni Rose.

O longa, lançado em 2007, teve um excelente retorno das bilheterias. Custou cerca de 70 milhões de dólares para ser produzido lucrando cerca de 150 milhões de dólares em todo o mundo. Só no Estados Unidos na primeira semana, entre o Natal e o Ano Novo conseguiu um resultado de 18 milhões, se tornando sucesso absoluto nas salas de cinema.

Além de sucesso de público, a produção obteve grande prestigio por parte dos críticos e ainda recebeu diversos prêmios e indicações. A atriz Jennifer Hudson pode levar para casa uma estatueta do Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante. Só de indicações ao Oscar, o longa-metragem recebeu oito como nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante a Eddie Murphy, Melhor Figurino, Melhor Direção de Arte, Melhor Mixagem de Som – ao qual ganhou, Melhor Canção Original “Listen”, “Love You I Do” e “Patience”.

A super produção ganhou ainda três Globos de Ouro como Melhor Filme – Comédia/Musical, Melhor Ator Coadjuvante a Eddie Murphy, Melhor Atriz Coadjuvante a Jennifer Hudson e indicações como Melhor Atriz – Comédia/Musical a Beyoncé Knowles e Melhor Canção Original a “Listen”.

Além de todos esses prestigios, o filme pode ser reconhecido por diversas outras premiações, recebendo ganhos e indicações como dois MTV Movie Awards e no Festival de Palm Spring recebeu dois BAFTAs, oito NAACP Image Awards, um National Board of Review, onze Sattllite Awards e três Screen Actors Guild Awards.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

NINE


Um dos últimos musicais lançados na telona foi o filme Nine. São duas horas que misturam paixão, fantasia, desejo, amor, arte, estilo, desilusões e sonhos. O roteiro escrito por Michael Tolkin e Anthony Minghella é baseado no musical que leva o mesmo nome do da Broadway, premiado com o Tony, cujo a origem é do livro de Arthur L. Kopit de 1982, com músicas e letras de Maury Yeston e adaptado do filme italianopor Mario Fratti.


O filme com o slogan "Seja italiano. Viva hoje como se fosse o último dia da sua vida." ("Be Italian", NINE) mostra que a vida sempre foi um grande circo para o cineasta de renome internacional da década de 60, Guido Contini interpretado por Daniel Day-Lewis, até que ele se torna a sua própria vítima neste provocante e vibrante musical recheado de drama.


Renomado pela genialidade do seu talento como realizador e desejado por muitas mulheres, Guido está começando a produção do seu aguardado nono longa-metragem, posto à bela Itália, quando, de uma hora para outra, ele perde o chão e vê a sua capacidade criativa e a sua fervilhante vida amorosa escaparem ao seu control e cercado por um elenco de mulheres surpreendentes — sua amante sensual, Carla interpretada pela belíssima Penélope Cruz, a esposa dedicada, Luisa por Marion Cotillard, sua musa, Cláudia pelo papel à Nicole Kidman, sua figurinista e confidente, Lilli, uma repórter sedutora e esfuziante da Vogue, uma prostituta esclarecedora da sua juventude e sua querida mãe. Guido busca inspiração e uma possível salvação em meio à queda livre.


Nesse processo, o estúdio 5, da Cinecittà, em Roma, se ilumina com os desejos, os devaneios e as lembranças mais marcantes de Guido — que se transformam em fantasias musicais dinâmicas e grandiosas — à medida que Nine vai se aproximando do momento em que Guido terá de superar os seus bloqueios e gritar, "Ação!".


O musical conta com a presença de um marcante elenco, entre eles como protagonista está o bilhante ator Daniel Day-Lewis, a sedutora Penélope Cruz, as grandes estrelas de Hollywood Marion Cotillard e Nicole Kidman, além da consagrada cantora Fergie do grupo The Black Eyed Peas. Marcam o filme também Judi Dench, Ricky Tognazzi, Sophia Loren, Giuseppe Cederna, Elio Germano, Roberto Nobile, Andrea Di Stefano, Valerio Mastandrea, Vincent Riotta, Martina Stella, Sandro Dori, Giuseppe Spitaleri e Remo Remotti.


Além das variadas críticas negativas dos especialistas em cinema, por parte do público, Nine foi bem recebido. O longa-metragem não levou nenhuma estatueta para casa mas recebeu vastas indicações como nos Oscars de Melhor Atriz Coadjuvante à Penélope Cruz, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Canção Original para "Take It All". Recebeu indicações também ao Globo de Ouro como Melhor Filme – Comédia/Musical, Melhor Ator a Daniel Day-Lewis, Melhor Atriz à Marion Cotillard, Melhor Atriz Coadjuvante à Penélope Cruz e Melhor Canção Original - "Cinema Italiano". Além de uma indicação ao BAFTA na categoria melhor Maquiagem.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Across the Universe


Across the Universe pode-se dizer que é um dos musicais mais apaixonantes para ver e rever. Com o forte lançado para o público jovem a cineasta do filme, que ficou famosa por dirigir o musical da Broadway O Rei Leão (The Lion King), diversas outras apresentações e ainda o consagrado filme vencedor de 2 Oscars Frida rebuscou a mistura de aventura - a qualquer preço aliada à paixão num filme que contagia do início ao fim.

Across the Universe narra uma história de amor num cenário ambientado na década de 60 em meio aos anos turbulentos de protesto contra a guerra, exploração da mente e rock 'n' roll, o filme vai das docas de Liverpool ao universo criativo e psicodélico de Greenwich Village, das ruas tomadas pelos protestos em Detroit aos campos de morte do Vietnã. Os artistas namorados Jude interpretado por Jim Sturgess e Lucy pela jovem Evan Rachel Wood, na companhia de um pequeno grupo de amigos e músicos, são atraídos pelos movimentos contrários à guerra e da contracultura que surgiam, com o “Dr. Robert” e “Mr. Kite” como seus guias. Forças turbulentas fora do controle deles acabam separando os dois, obrigando Jude e Lucy – contra todas as adversidades – a encontrarem um jeito de voltar um para o outro.

Nas letras das canções mais famosas do mundo existe uma história que nunca foi contada. Inusitados encontros proporcionam a Sadie, JoJo, Prudence e aos irmãos Lucy e Max, singulares experiências que não aconteceriam se não fosse a iniciativa do jovem estivador Jude de deixar Liverpool em busca do pai, um ex-soldado que constituiu família nos Estados Unidos. Across the Universe é um musical revolucionário de rock, com amores, diferenças ideológicas, sociais e belíssimas canções que recria, com delicadeza e psicodélica criatividade, a América do turbulento período do fim dos anos 60.

O longa conta com a presença de um forte elenco como Jim Sturgess e Evan Rachel Wood nos papeis principais, as participações especiais de astros famosos como Bono – da Banda U2, Salma Hayek, Eddie Izzard e o cantor Joe Cocker. Também fazem parte Dana Fuchs, Martin Luther, T.V. Carpio, Spencer Liff, Nicholas Lumley, Michael Ryan, Angela Mounsey, Joe Anderson, Robert Clohessy, Amanda Cole, Jeanine Serralles.

Across the Universe teve o orçamento de 45 milhões de dólares, chegou às bilheterias em 2007 com sucesso de público. O filme recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Figurino, uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Filme – Comédia/Musical e uma indicação ao Grammy de Melhor Trilha Sonora - Cinema/TV/Mídia Visual. Durante as mais de duas horas de encantamento do longa-metragem é possível acompanhar uma leva de mais de 30 canções, entre elas muitos clássicos do Beatles.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Hairspray


Hairspray – Em Busca da Fama (Hairspray), é um dos musicais mais famosos do cinema mundial, ele é inspirado no premiado musical da Broadway. O filme foi uma direção de Adam Shankman e uma refilmagem de Hairspray de 1988. Dois pontos importantes destacam-se ao longo filme: uma crítica ao preconceito racial e jovens que não tinham o padrão de beleza exigido na época.

O longa narra uma história que ocorre em 1962: o sonho de todo adolescente é aparecer no "The Corny Collins Show", o programa de dança mais famoso da TV. Tracy Turnblad – protagonizado por Nikki Blonsky - uma jovem gordinha que tem paixão pela dança. Ao fazer um teste ela impressiona os juízes e, desta forma, conquista um lugar no programa. Logo ela alcança o sucesso, ameaçando o reinado de Amber Von Tussle - no papel de Brittany Snow - no programa. As duas passam também a disputar o amor de Link Larkin - interpretado por Zac Efron, enquanto duelam pela coroa de Miss Auto Show. No entanto os conceitos de Tracy mudam quando ela descobre o preconceito racial existente na TV, decidindo usar sua fama para promover a integração.

Hairspray estreou com a participação de John Travolta no papel principal, interpretando uma mulher. O elenco contou ainda com Michelle Pfeiffer, o consagrado Christopher Walken, amanda Bynes, James Marsden, Queen Latifah, Brittany Snow, Zac Efron e Nikki Blonsk. O musical foi lançado em 2007 e seu orçamento foi de 75 milhões de dólares.

Segundo sites de críticas cinematográficas, após arrecadar 202 milhões nas bilheterias, Hairspray ganhará uma continuação. O novo filme será mais uma vez dirigido por Adam Shankman, que já confirmou os retornos de John Travolta e Zac Efron. Segundo o diretor, a sequência será situada durante a Guerra do Vietnã e trará a personagem Edna Turnblad, interpretada por Travolta que ficou famosa por vivenciar uma viciada em remédios para emagrecer. Shankman declarou também que o novo filme não terá Michelle Pfeiffer e Brittany Snow, presentes no filme original. Boatos ou não o longa promete mais uma vez fazer sucesso, dessa vez em 2012.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sétima Arte faz produção dadaísta


A produtora Sétima Arte concluiu esse mês a produção de um pequeno filme inspirado no movimento dadaísta. O Dadaísmo que nada mais é do que uma 'junção' de vários movimentos vanguardistas europeus e tem como característica principal ironia à arte tradicional. Participaram da criação do videomovimento oito integrantes. A equipe ficou preparando o material em período de mais de um mês.

Segue aí um cronograma da nossa produção.

Produção Dadaísta - Produtora Sétima Arte

17/05 a 21/05
Reunião de discussão do brainstorm do vídeo

24/05 a 28/05
A idéia do vídeo foi finalizada em conjunto por todos os integrantes da produtora;

30/05
A produção de arte elaborou a lista de matérias utilizados na gravação;

31/05 a 02/06
Produção e entrega de roteiro;

01/06
Foram feitas as compras necessárias para a gravação;

07/06 a 11/06
Ocorreu a seleção de atores;

11/06
Reunião final de pré-produção entre todos os integrantes da produtora;

12/06
Gravação;

15/06 a 24/06
Edição do vídeo;

29/06
Estréia do vídeo.

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PUC-PR Cinema 2010
Produtora Sétima Arte: Ana Paula Scorsin, Flávia Angélica, Flávia Coelho, Milene da Mata, Mylena Gama, Nathalie Maia, Priscila Ribas e Robson Leandro

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Diversão em Cinema 4D


Que o cinema 3D está fazendo sucesso em todos os cantos do globo, não resta dúvida. É uma tecnologia em experimentação, desde a década de 50, mas, não muito distante ficará para trás, perdendo espaço para o cinema 4D.

Simplificando, o cinema 4D engloba em si a simulação de movimentos. A quarta dimensão cinematográfica, por sua vez, é uma aplicação 3D para retoque de filmes. Ou seja é apenas uma técnica de processamento da imagens que modela o 3D, misturando assim texturarização, iluminação, animação e renderização 3D. Já foi usado em alguns filmes de animações, tais como: Nos Somos os Estranhos (We Are the Strange), Expresso Polar (Polar Express), O Bicho Vai Pegar (Open Season), e A Casa Monstro (Monster House).

Além dessas técnicas de imersão que exploram a imagem, tem surgido no cinema simulações que produzem efeitos por meio de cadeiras sensoriais, que tremem, jogam sprays de água, vento, e cheiro, o que traz experiências visuais e sensoriais.

Não só em longas-metragens, temos dois princiapis exemplos que exploram essas técnicas de despertar outros sentidos. Um deles se concretiza por meio de uma propaganda no cinema, um empresa de artigos para higiene pessoal, a Dove e a MaisCinema lançaram a primeira campanha de publicidade com o recurso do marketing olfativo. Em dez salas de Portugal, essa estratégia foi utilizada para aumentar o envolvimento dos espectadores com as marcas, sendo o olfato o sentido que mais rapidamente atinge o cérebro e o que mais fortemente se encontra ligado às emoções.

Outra técnica se realiza através de cadeiras móveis. Uma cadeira de cinema vibrante que se movimenta de acordo com o que ocorre na tela, mais avançada do que modelos anteriores não incomoda vizinhos e consegue se adaptar a diferentes situações. Em maio de 2009, no filme Velozes e Furiosos (The Fast and the Furious), um cinema de Los Angeles instalou essas cadeiras em uma fileira e os espectadores puderam se sentir no carro quando Vin Diesel assumia o volante.

Assim, para imersão maior tem-se o 3D já amplamente utilizado, entretanto não tem perspectivas perfeitas - o próprio 4D auxilia nisso. Os recursos usados no 4D, por sua vez o olfativo que desperta, comprovadamente, a curiosidade, pode provocar aversões, por isso, é usado apenas momentaneamente.

A tecnologia 4D custa caro. Em menos de 1% dos cinemas espalhados pelo mundo há essa interação. Essa diversão fica mais fácil de ser encontrada em parque temáticos que de longa data a utilizam, mas apenas com pequenas cenas criadas por eles mesmos, ou seja, sem ligação com os filmes que são lançados diretamente nos cinemas em si.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O forte é cinema 3D


Para recuperar o público cada vez menos presente, a indústria cinematográfica, por sua vez, buscou um recurso inovador até então: o cinema 3D. Depois de quase 50 anos de tentativas e desistências, de altos e baixos, a indústria de eletrônica de entretenimento consegue resultados aceitáveis, graças à tecnologia digital.

Dados do site Filme B, que acompanha o mercado de cinema no Brasil e no mundo, mostram que o público total de cinema no Brasil era de 250 milhões de espectadores em 1976 e caiu para cerca de 70 milhões no começo da década de 90 como resultado da expansão da TV e, depois, do crescimento do DVD e ao que se possuia em grande escala, o VHS. Essa tendência começou a se reverter em 1997 e, em 2003, o total de ingressos vendidos no Brasil voltou à marca de 100 milhões. Em 2007, entretanto, houve queda de público de 2,9% e o ano fechou com um total de 88,6 milhões de espectadores. A Agência Nacional de Cinema (Ancine) aponta que o Brasil, até julho de 2009 possuia 100 salas equipadas com projetores 3D.

O lançamento em terceira dimensão no Brasil ficou por conta do filme A Era do Gelo 3 (Ice Age: Dawn of the Dinossaurs) em 2009, que resultou em mais de um milhão e duzentos mil espectadores. Os recordes de bilheteria registrados por estes tipos de filmes no Brasil e no mundo têm despertado o interesse da indústria cinematográfica, que promete uma enxurrada de novas produções em três dimensões. Pelo menos 21 lançamentos estão previstos até o final de 2011. A maior parte, naturalmente,é americana. Mas as produções brasileiras não ficarão de fora. Pelo menos cinco projetos estão na busca do título de primeiro longa-metragem brasileiro exibido em 3D que será editado pela TeleImage, a maior finalizadora brasileira de filmes.

Além da produção de mais de uma centena de novos filmes em 3D, Hollywood trabalha com a possibilidade de adaptação estereoscópica de boa qualidade nos melhores filmes do passado. James Cameron está estudando a possibilidade de uma refilmagem de seu grande sucesso, Titanic, em 3D. Logo logo, os espectadores poderão estar retornando às salas de cinema para assistir grandes clássicos, só que agora, sem aquela expectativa que já teve. Terão a sensação de que as imagens já vistas estarão vindo em sua direção, principal característica da imagem tridimensional.

O que se tem até agora não passa de uma minúscula ponta do iceberg, diante do futuro que se espera em matéria de TV e cinema tridimensionais. Afinal, o mundo que todos veem ao seu redor é tridimensional. Por que se contentar apenas com duas dimensões? Em um futuro não muito muito distante, progressivamente, praticamente todas as imagens que veremos na TV, no home theater, nos computadores, na internet, nos iPods e iPads passarão a ser imagens 3D, resposta de uma empresa em tecnologia de cinema e imagem, SMPTE (Society of Motion Picture and Television Engineers).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

René Clair


René Clair, ator e diretor francês, nascido em Paris em 1898 ficou conhecido por ser um dos precursores do cinema falado e por ser o primeiro a imprimir em seus trabalhos um estilo pessoal ao cinema francês.

René presenciava-se em um espírito inquieto, louco por novidades. Dizia que a vanguarda é a curiosidade de espírito aplicada a um campo onde se faz descobertas numerosas e apaixonantes. Se é este o sentido que lhes empregam, se declarava um vanguardista incondicional.

O cineasta fez a transição perfeita do cinema mudo ao falado. Com sua economia de diálogos "não é porque se pode falar que se falará sem nada dizer”, exprime aí um estilo inconfundível.

Ele transformou a técnica em estética, o fazer cinema em criar cinema, o filmar objetos em construir imagens, expressões, pensamentos e idéias. René Clair reagiu contra o filme grotesco, meramente sentimental, que reinou no cinema naqueles anos, nos moldes dos folhetins. Reagiu também contra o filme excessivamente refinado, intelectual e estético. Ele reivindica para si histórias escritas diretamente para o cinema.

Seus romances não são meramente sentimentais, mas revestidos de um realismo e uma fantasia poética. Seus filmes realistas mostram, diferentemente dos filmes americanos da época, os anti-heróis saídos da multidão, das calçadas, das fábricas. São essas as maiores característica de Rene.

O diretor tinha ainda como foco, também, transformar o folhetim, o gosto duvidoso do popular, em uma arte inteligente e delicada. Sabia fazer isso de forma superior as coisas elementares.

Suas imagens eram simples, claras, em tons de cinza, frequentemente frontais. Eram o oposto das imagens alemãs predominantes na época, de estilo expressionista e com fortes contrastes. Tentavam ser os filmes mais normais, os mais diretos possíveis, não buscavam a perspectiva nem a profundidade dos planos. Mesmo assim, sua fotografia era poética, simbólica e sentimental.

Clair ficou conhecido também pelo seu trabalho dadaísta em Entreato (Entr'acte), um curta dirigido por ele em 1924 e por seus mais de 90 trabalhos cinematográficos, entre eles atuando como escritor, diretor, produtor, ator, editor e assistente de som, produção e direção. René Clair dizia que tinha entrado para o cinema por acaso e acabou realizando uma carreira de diretor que durou 42 anos e que lhe rendeu muitos prêmios e homenagens. Clair morreu em 1981 e deixou marcado no cinema seu estilo único.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Entreato - René Clair


Entreato (Entr'acte) é um curta-metragem dirigido por René Clair, um ator e diretor do cinema francês, em 1924, que estreou como um entreato baseado na peça Ballet Suédois produção Relâche no teatro Théâtre des Champs-Élysées , em Paris. Relâche é baseado em um livro com as características de Francis Picabia , produzido por Rolf de Maré , e com coreografia de Jean Börlin . A música para balé tanto como para o filme foi composta por Erik Satie.

Para esta produção, o movimento dadaístas colabou fortemente no projeto que inventou um novo modo de produção: a instantaneidade. O filme completo tem cerca de 20 minutos utilizando-se de várias técnicas inusitadas, como por exemplo, em uma cena que é possível notar pessoas fazendo alguma atividade do cotidiano e logo em seguida correndo em câmera lenta. Em outra cena é possível observar diversas coisas acontecerem em sentido inverso. Ou então, em outra parte do filme que olhamos para uma bailarina de baixo para cima que na verdade é um homem barbudo vestido de mulher e de repente surge um ovo sobre uma fonte de água que será baleado por um homem e esse ovo tornar-se instantaneamente em um pássaro. ao término do filme surge um mágico que faz todas as pessoas ao seu redor desaparecer e finalizando a cena, ele mesmo desaparece através de sua varinha mágica.

Na opinião da crítica, raros artistas souberam de forma tão criativa compor uma metáfora artística sobre o cinema com tal sutileza vista em Entreato.

O elenco inclui aparições de Francis Picabia , Erik Satie Man Ray e Marcel Duchamp. Na época que o filme mudo Entreato ficou em exibição o maestro da orquestra, Roger Désormièrena, tocou na estréia. O filme também teve uma exibição em 1974 no Festival de Cannes.

Na sequência do filme notamos que as indicações de tempo são aproximados, uma vez que nem no cinema, nem em técnicas de música na época da estréia permitiram temporização exata em uma execução pública.

Uma seqüência de cerca de 90 segundos, estrelado por Satie e Picabia a disparar um canhão no topo de um edifício. Essa seqüência, como cinema mudo, foi tocada no início do balé, logo após a abertura a música "Ouverturette", e antes que a cortina se levantasse tocou "Rideau". A canção para essa parte do filme é chamado "Projectionnette", e é incluído como segundo item na partição Relâche. Não aparece nenhum esforço real para a sincronização de música de cinema nesta parte do curta. Provavelmente, a Projectionnette foi tocado duas ou três vezes antes de avançar para o "Rideau", outra parte da música.

O resto do filme foi tocado como entreato, entre os dois atos do balé. A nota para esta parte do filme não estava incluída na partição Relâche, mas foi escrito por Satie em uma nota separada com o título "Cinema"(Cinéma). Esta parte da música contém partes repetidas, para coincidir com o início de uma nova melodia com certos eventos no filme, assim foi um dos mais antigos exemplos de música para filme de sincronização. Na nota, há dez seções com o nome de Satie que estão associados com cenas do filme.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DADAÍSMO, ARTE SEM FIM



Tudo sem nexo. "Tudo sem pé nem cabeça". Talvez seja essa a maior definição para o Dadaísmo. O Dadaísmo foi um movimento que surgiu em 1916, na cidade Suiça de Zurique, na Europa, que possuia como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicional.

Esta, que foi um vanguarda moderna, concretizou-se por iniciativa de um grupo de artistas que, descrentes de uma sociedade que consideravam responsável pelos estragos da Primeira Guerra Mundial, decidiram romper deliberadamente com todos os valores e princípios estabelecidos por ela anteriormente, inclusive os artísticos. A própria palavra 'dadá' não tem um significado correlato senão a própria falta de significado, sendo um exemplo da essência desse movimento iconoclasta.

Para sintetizar bem o Dadaísmo, características bem marcantes são notadas neste movimento, como por exemplo, crítica ao capitalismo e ao consumismo, irreverência artística, combate às formas de arte institucionalizadas, os objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico, forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo,ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica, ceticismo absoluto e improvisação, enfatização do ilógico e do absurdo e entre outros.

A princípio, o movimento não envolveu uma estética específica, mas quem sabe as formas mais notaveis da expressão dadá tenham sido o poema aleatório e o ready made - uma técnica adotada por Marcel Duchamp, que consistia em transforma objetos industrializados em arte. Sua tendência extravagante e baseada no acaso serviu de base para o surgimento de inúmeros outros movimentos artísticos do século XX, entre eles o Surrealismo, a Arte Conceitual, a Pop Art e o Expressionismo Abstrato.

Os mentores mais conhecidos pelo movimento dadaista foram o escritor francês Tristan Tzara, o escritor alemão Hugo Ball e o pintor e poeta elamão Hans Arp. Mas o movimento contou ainda com diversos outros artistas como Marcel Duchamp, Julius Evola, Francis Picabia, Max Ernst, Man Ray, George Grosz, Kurt Schwitters, Hans Richter, entre vários outros.

No cinema e na fotografia, os dadaístas foram sem dúvida os primeiros a incorporar à sua expressão plástica. E fizeram isso de uma maneira totalmente experimental e guiados por uma espontaneidade própria. O resultado desse novo materialismo foi um cinema completamente abstrato e absurdo, por exemplo, o de diretores como Hans Richter e a fotografia experimental de Man Ray e seus seguidores.

Foi exatamente Man Ray o inventor da conhecida técnica do raiograma, que consistia em tirar a fotografia sem a câmara fotográfica, ou seja, colocando o objeto perto de um filme altamente sensível e diante de uma fonte de luz. Apesar de seu caráter totalmente experimental, as obras assim concebidas conseguiram se manter no topo da modernidade tempo suficiente para passar a fazer parte dos marcos da história da fotografia e do cinema artísticos.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vanilla Sky


Vanilla Sky, produzido por Cameron Crowe, foi uma refilmagem do filme espanhol Preso na Escuridão (Abre Los Ojos) de 1997, escrito e dirigido por Alejandro Amenábar e Mateo Gil.

O filme de Crowe foi alvo de várias críticas por confundir os assistintes entre o que pode ser entendido como realidade e o que pode ser entendido como um sonho. O filme começa bem , um pouco de drama , de romance e tensão , depois de uma certa hora , parece que ele vai ficando de repente muito complexo e para conseguir distinguir o conceito de realidade e sonho fica cada vez mais difícil ao longo da história.

Crowe apresenta o longa da seguinte forma: em Nova York são narrados em flashback fatos angustiantes da vida de David Aames interpretado por Tom Cruise, um jovem empresário que é dono de um império editorial. David tem sua vida modificada quando conhece Sofia Serrano no papel de Penélope Cruz, uma bela jovem por quem se apaixona. Tal relacionamento desperta ciúmes em Julie Gianni interpretada por Cameron Diaz, uma "amizade colorida" de Davis, que quer muito mais que mero envolvimento sexual com ele. Um dia, após sair da casa de Sofia, David encontra Julie, que usando o pretexto de querer conversar com ele o convence a entrar no carro dela. Em um ímpeto de loucura, e cega por se sentir preterida, ela lança o carro por cima de um viaduto. Ela não resiste ao impacto e morre. David sobrevive, mas fica com o rosto bem desfigurado e entra em coma, ficando neste estado por três semanas. Ao se ver David fica traumatizado e oferece qualquer quantia para reconstruírem seu rosto. Repentinamente realidade e fantasia se confundem de forma assustadora.

Vanilla Sky, lançado em 2001, tem mais de duas horas e meia recheado de drama. Contou com a participação de Tom Cruise no papel principal, Cameron Diaz, Penélope Cruz, Timothy Spall, Jason Lee , Kurt Russell, Tilda Swinton e uma pequena participação de Steven Spielberg no início do filme.

Com um orçamento de 75 milhões de dólares, já no primeiro fim de semana em cartaz, Vanilla Sky alcançou a marca de 25 milhões de dólares, levando às salas de cinema três quartos do público acima de 25 anos e a maioria do sexo feminino. O longa não levou para casa nenhum Oscar, mas conseguiu uma indicação na categoria Melhor Canção Original à qual dá nome ao filme e duas indicações ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Atriz Coadjuvante à Cameron Diaz e Melhor Canção Orginal - "Vanilla Sky".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Jerry Maguire - A Grande Virada


Jerry Maguire - A Grande Virada (Jerry Maguire), foi um dos filmes mais trabalhosos de Cameron Crowe. Foram mais de 5 anos para ser desenvolvido e mais de vinte versões de roteiro e intermináveis desencorajamentos que Crowe não conseguiria terminar de produzir.

Jerry Maguire - interpretado por Tom Cruise - é um agente esportivo bem-sucedido no ramo, mas numa noite escreve uma declaração de 25 páginas que sugere que os agentes tenham menos clientes e passem a usar um tratamento mais humano para com eles. Este fato provoca sua demissão em um curto espaço de tempo e ele começa a perder de uma só vez todos os seus clientes, sendo obrigado a concentrar toda a sua energia e potencial em seu único cliente, um temperamental jogador negro de futebol americano - no papel de Cuba Gooding Jr. Através desta relação, o filme discute aspectos como amizade, solidariedade e capacidade de mudar.

O filme também mostra como o esporte foi se transformando em 'apenas' uma forma de ascensão monetária e social. Há um trecho crucial do filme Jerry Maguire pergunta ao seu único cliente se quando ele começou a jogar, aindo criança, jogava pelo dinheiro. Ou seja, falta o 'jogar por prazer, por amor'. E foi só aí que Rod Tidwell, seu cliente, joga com paixão e consegue marcar um touchdown.

O longa conta com a participação de um grande elenco, entre eles o protagonista Tom Cruise e também com Cuba Gooding Jr., Renée Zellweger, Kelly Preston, Jerry O'Connell, Bonnie Hunt, Regina King, Jonathan Lipnicki , Eric Stoltz e Lucy Liu.

Com um corpo de elenco bem formado, Crowe conseguiu arrecadar um Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante para Cuba Gooding Jr. E foi indicado nas categorias de melhor ator a Tom Cruise, melhor filme, melhor montagem e melhor roteiro original. E para completar Jerry Maguire levou para casa o Globo de Ouro na categoria de melhor ator em cinema - comédia/musical a Tom Cruise e teve Indicação nas categorias de melhor filme - comédia/musical e melhor ator coadjuvante em cinema a Cuba Gooding Jr.

Além dos prêmios, o filme conseguiu arrecadar 100 milhões de dólares e foi sucesso absoluto nas bilheterias em 1996, ano que foi lançado. E foi considerado por críticos um dos melhores filmes de comédia dos anos 90.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sequências (Quase Famosos)


Que o filme Quase Famosos (Almost Famous) de Cameron Crowe foi, sem dúvidas, um grande sucesso vale destacar algumas sequências do longa, como por exemplo a cena da pane no jatinho particular é importante, pois além de servir como lição para que, no final do filme, a banda só viaje de ônibus, também acontece uma discussão entre Russell e William, pela Penny Lane. Além disso, no meio do tumulto, pensando que morrerão, eles confessam segredos e intrigas passadas. A sequencia tem, em média, cinco minutos do momento que a aeronave começa a balançar até a hora que um dos integrantes da banda grita: eu sou gay! Dando uma pausa comédia.


Após Russell discutir com os outros integrantes da banda, vai com William a uma festa de jovens da cidade em que estão. Na festa, toma LSD com bebida alcoólica e sobe em cima da casa gritando que e o “um deus dourado”, Willian tenta impedir que o vocalista da banda fique se expondo de tal forma, mas Russell insiste, ainda mais quando percebe a agitação dos jovens que o estão assistindo. William pede para Russell descer da casa, mas Russell pula do telhado direto para a piscina. A sequencia dura em media 2 minutos e tem desde frases marcantes, quando imagens, que descrevem bem o Rock nos anos 70.


Uma das últimas cenas do longa metragem é quando Russell vai até a casa de William se desculpar e lá, concede a primeira entrevista gravada para o jovem jornalista. A sequencia tem, em média, seis minutos - do momento em que o vocalista desce do táxi na casa de William até o final da entrevista. É aí que um dos principais conflitos do filme, a rivalidade entre os dois, é resolvida, dando destaque ao trecho.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Quase Famosos


Apaixonado pelo rock, em 2000, Crowe escreveu e dirigiu Quase Famosos (Almost Famous), sobre as experiências de um jovem jornalista da música que vai para a estrada com uma banda emergente no início dos anos 1970.

O filme é baseado na biografia de Cameron Crowe. Para representá-lo, ele escala Patrick Fugit que estrelou como William Miller, o escritor adolescente que se encontra imerso no mundo do Rock and Roll. Kate Hudson é Penny Lane, uma famosa groupie desse meio. Penny é baseada em uma garota que lidera um grupo feminino, fãs do estilo Rock, conhecido como a Liga do Vôo das Garotas.

No longa, o cineasta mostrou detalhes da sua vida real contada na ficção como, por exemplo, a sua irmã que sai de casa para fugir do protecionismo da mãe e deixa sua coleção de discos para ele, fazendo com que todas as suas atenções sejam para a música.

Indo em suas memórias mais pessoais, Crowe usou três de suas bandas preferidas (Led Zeppelin, The Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd) para chegar a Stillwater (banda do filme), que acolheu o jovem jornalista. Em destaque, o jovem desconfia das intenções e atitudes dos roqueiros dos anos 70, a quem entrevista.

William acaba se apaixonando por Penny Lane, uma das fãs e namorada do líder da banda. Apesar das dificuldades e de ser considerado "o inimigo", esta viagem mostra o valor das amizades e da família, como uma verdadeira lição de vida.

Apesar de toda a premiação concedida ao filme, Quase Famosos não se destacou nas bilheterias. Não obteve o sucesso esperado. Mesmo acolhendo ao elenco um corpo de grandes artistas como Billy Crudup, Frances McDormand, Kate Hudson, Anna Paquin e Philip Seymour Hoffman.

Como Crowe mostrou, Quase Famosos é uma autobiografia, ele quis levar ao público o que se passou em sua própria vida, os obstáculos e os sentimentos que teve. Quis passar uma mensagem de dar valor as amizades e a união familiar. O filme te prende do começo ao fim. São duas horas que fazem de quem o assiste um participante da história, poderia-se dizer um personagem desta ‘ficção-real’

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tudo Acontece em Elizabethtown


Tudo Acontece em Elizabethtown (Elizabethtown) foi um dos últimos filmes produzidos e dirigidos por Cameron Crowe. O longa é protagonizado pelo ator Orlando Bloom e pela atriz Kirsten Dunst e recebe ainda grandes participações como Alec Baldwin, Jessica Biel e a consagrada atriz Susan Sarandon.

O roteiro, como de costume, foi criado pelo próprio Crowe e apresenta a história de um jovem com tendências suicidas que volta para sua cidade natal para o funeral do pai. No meio do caminho, ele se apaixona por uma aeromoça e passa a ter um novo propósito na vida.

Após provocar um prejuízo de 972 milhões de dólares para a Mercury, a maior empresa de esportes dos Estados Unidos, ao elaborar um tênis que foi um fiasco, Drew Baylor - interpretado por Orlando Bloom - é demitido pelo magnata Phil DeVoss . Ellen Kishmore, sua namorada, acaba com Drew. Ele decide cometer suicídio e estava para executá-lo, quando o celular toca. Drew atende e sabe através da sua irmã, Heather, que o pai deles, Mitchell, morrera de infarto em Elizabethtown, Kentucky, cidade-natal de Drew. Heather diz que ela e a mãe deles, Hollie que precisam do apoio dele e, além disto, teria de ir até Elizabethtown para ajudar a organizar o funeral. No vôo ele conhece Claire Colburn - interpretada pela atriz Kirsten Dunst- uma aeromoça que lhe dá alguma esperança no futuro. Porém este futuro pode ser incerto, pois as pessoas que crêem nele são os moradores de sua cidade, que o julgam um vencedor. Mas logo será publicado que Drew cometeu um dos maiores fiascos comerciais do país.

A comédia romântica de Cameron foi filmada em 2004 e chegou às salas de cinema em 2005 e custou cerca de 57 milhões de dólares aos cofres da produtora.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cameron Crowe


Cameron Crown, poderia-se dizer que é um cineasta pouco conhecido, se não fosse pelos seus poucos, mas, reconhecidos filmes já produzidos. Filmes aliás que obtiveram idicações e vitórias. Como por exemplo o que mais rendeu-lhe prestígio foi o filme Quase Famosos (Almost Famous), uma autobiografia. Cameron tem um reconhecimento maior pelos seus roteiros. Em 1996 obteve, por exemplo, duas indicações ao Oscar pelo filme Jerry Maquire. Reconhecimento, aliás, por, além de dirigir, é ele quem produz o próprio roteiro.

Nascido em Palm Springs e criado em San Diego, Crowe iniciou sua carreira no jornalismo aos 15 anos de idade, escrevendo artigos para publicações como Creem, Rolling Stone, Playboy e The Los Angeles Times. Quando tinha ainda 16 anos entrou para a equipe de redatores da revista Rolling Stone, assumindo o cargo de editor assistente e, posteriormente, editor associado. Durante o tempo em que trabalhou como colaborador da revista escreveu matérias sobre a vida e a obra das maiores personalidades do mundo da música, nomes como David Bowie, Bob Dylan, Neil Young, Eric Clapton, Led Zepellin, Joni Mitchell e Crosby, Stills, Nashand Young, para citar apenas alguns.

Em 1979, Crowe, então com 22 anos, voltou para a escola secundária para pesquisar o material para um livro, o que resultou no best-seller Picardias Estudantis. Mesmo antes de sua publicação o autor já havia sido sondado para adaptar sua obra para o cinema, que marcou sua estréia como roteirista. Dirigido por Amy Heckerling, o filme fez um enorme sucesso, lançou as carreiras de astros como Sean Penn, Jennifer Jason Leigh, Forrest Whitaker, Nicolas Cage e Eric Stoltz. Por este trabalho, Crowe recebeu uma indicação para o prêmio da associação de roteiristas Writer's Guild de melhor roteiro adaptado para comédia.

Em 1989, Crowe fez sua estréia na direção de longa-metragem com Say Anything..., estrelado por John Cusack e Ione Skye, também escrita pelo diretor. Posteriormente ele escreveu e dirigiu a comédia romântica de grande sucesso Vida de Solteiro (1992), estrelada por Matt Dillon, Bridget Fonda e Kyra Sedgwick.

Mais recentemente Crowe escreveu, dirigiu e produziu o fenômeno de popularidade e grande sucesso "Jerry Maguire - A Grande Virada" (1996), estrelado por Tom Cruise no papel-título de um empresário de esportes cuja filosofia de trabalho irá dar novos rumos à sua vida. Por este filme Crowe recebeu indicações para o Oscar de melhor filme e melhor roteiro original, além de uma segunda indicação para o prêmio do Writer's Guild. O filme recebeu um total de 5 indicações ao Oscar, incluindo a indicação de Tom Cruise ao prêmio de melhor ator, com a premiação de uma estatueta de melhor ator coadjuvante para Cuba Gooding Jr.

Após "Jerry Maguire - A Grande Virada", Crowe passou um ano e meio pesquisando e escrevendo o livro "Conversations With Wilder", uma série de entrevistas conduzidas com o lendário cineasta Billy Wilder, publicado pela editora Knopf. Em 2000 filma sua auto-biografia, "Quase Famosos", contando seu início de carreira na revista Rolling Stone e tendo recebido o Oscar de melhor roteiro original.

Cameron fez uma pausa na produção dos seus filmes em 2005, quando produziu pela última vez o filme Tudo Acontece em Elizabethtown (Elizabethtown).
Crowe quer dirigir a biografia de Marvin Gaye, um projeto que já se estende há mais de três anos.

Ele já fechou com a Sony e o produtor Scott Rudin, além de ter garantido os direitos das músicas e a total cooperação do dono da gravadora Motown, Berry Gordy. O problema agora seria apenas chegar a um acordo sobre o orçamento, considerado alto pelo estúdio.
Se tudo der certo, Cameron promete nos surpreender mais uma vez em mais um dos seus grandes filmes em um roteiro pra lá de original.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Edward - Mãos de Tesoura


Quem nunca assistiu ou pelo menos ouvir falar de um personagem da década de 90 que apresentava uma característica um tanto fora do normal? Um personagem que não tinha dedos nas mãos e sim lâminas de tesoura? Pois é. Esta inusitada figura pertence a um dos mais mais conhecidos filmes de Tim Burton, Edward - Mãos de Tesoura (Edward - Scissorhands).

O longa foi sucesso absoluto nas bilheterias. Com a ilustre participação de Johnny Depp no papel principal, Winona Ryder, Dianne Wiest, Alan Arkin e o já falecido Vicent Price, o filme consquistou o público de todo o mundo.

O filme conta a história de Edward, um jovem que foi criado por um inventor maluco, e que como peculiaridade possuiu tesouras no lugar das mãos. Antes de morrer, o criador de Edward iria presenteá-lo com um par de mãos criadas por ele no natal. Porém, antes que pudesse coloca-las em Edward, ele vem a falecer. Após o falecimento de seu inventor, Edward fica sozinho onde eles viviam, uma mansão enorme e bastante envelhecida. Um certo dia, uma vendedora de cosméticos bate à porta de Edward e encontra-o lá, completamente só. Ela então resolve levá-lo para casa, onde Edward tem muita dificuldade em conviver, devido principalmente ao preconceito demonstrado pela vizinhança. Mas aos poucos e poucos vai-se tornado popular devido aos talentos que tem. No entanto, há pessoas determinadas a afugenta-lo de novo para a sua mansão.

Essa produção de Tim Burton custou ao esquivalente a 20 milhões de dólares e teve uma indicação ao Oscar para Melhor Maquiagem e uma indicação ao Globo de Ouro a melhor ator para Johnny Depp.

Boatos na rede que Tim Burton pensa em produzir mais um Filme: Edward - Mãos de Tesoura 2 - A Volta de Edward.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Tim Burton, o mestre do cinema de horror e fantasia.




Timothy Walter Burton, mais conhecido como Tim Burton, é um dos mais criativos e um dos mais famosos cineasta americano. Nascido em 25 de agosto de 1958 no estado da Califórnia. Está, até hoje, digirindo grandes filmes. O último longa produzido por ele foi Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland), que contou com a participação de Johnny Depp no papel principal.

Burton desenvolve um projeto já há mais de 20 anos com Johnny Depp, trabalhando usualmente com temática sombrias. Em um dos mais famosos clássicos do cinema foi Edward, Mãos de Tesoura, que Burton colocou Depp como protagonista. Tim Burton já produziu mais de 20 filmes, entre curtas e longas, entre eles Batman, Planeta dos Macacos, A Fantástica Fábrica de Chocolate e A Noiva Cadáver.

Burton tem uma produção quase que exclusiva no cinema; a mistura de super-herói e antagonista, com uma pincelada de aventura, ficção, comédia e terror ao mesmo tempo. Tim Ganhou o premio Scream Immortal na premiação Scream Awards, em 2008, pelo seu jeito único de interpretação de horror e fantasia.

Boatos ou não, o inesquecível Edward Mãos de Tesoura terá uma produção: Edward Mãos de Tesoura 2 - A Volda de Edward.
Nos resta esperar o que Tim Burton nos reserva a essa grande aventura do cinema.

sexta-feira, 19 de março de 2010

David Wark Griffith


David Wark Griffith, nascido em 1875 foi um grande realizador do cinema norte-americano, um dos maiores diretores do início da produção de longas, introdutor de inovações profundas na forma de fazer cinema, considerado o criador da linguagem cinematográfica.

Com seis longas dirigidos por ele o maior e mais conhecido foi O Nascimento de uma Nação. O filme narra a história de dois irmãos da família Stoneman visitam os Cameron em Piedmont, Carolina do Sul. Esta amizade é afetada com a Guerra Civil, pois os Cameron se alistam no exército Confederado enquanto os Stoneman se unem às forças da União. São retratadas as conseqüências da guerra na vida destas duas famílias e as conexões com os principiais acontecimentos históricos, como o crescimento da Guerra da Secessão, o assassinato de Lincoln e o nascimento da Ku Klux Klan.

A produção lançada em 1915 conta com mais de três horas e com a participação de um grande elenco, entre eles o maior ator escocês Donald Crisp que possui uma atuação em mais de 200 filmes e pequenas produções. O Nascimento de uma Nação foi o primeiro filme a ser exibido na Casa Branca, para o na época Presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson. Com orçamento em cerca de 110 mil doláres o longa conseguiu apenas cobrir os gastos já que em muitas cidades dos Estados Unidos o filme foi banido devido ao conteúdo racista.

David Wark Griffith foi, também, um inovador. Introduziu no cinema o travelling e o plano detalhe que rendeu uma nova forma de assistir aos filmes e criar maior perspectiva de ação. Ele foi particularmente influente ao popularizar a montagem paralela e o uso da montagem para alternar diferentes eventos que ocorrem simultaneamente para construir o suspense. Griffith falecido em 1948, além de ser considerado por muitos como um visionário do cinema ficou conhecido, também, pelas polêmicas em que se envolveu, principalmente a nível político.

segunda-feira, 8 de março de 2010

The Serpentine Dance

Para o ano de 1899 o vídeo “The Serpentine Dance”, dos irmãos Lumière, é uma revolução no audiovisual. Em um período em que a película PB era comum, a cor (pintada à mão) evidencia o artístico. Foi um dos primeiros filmes a unir a magia do cinema com a dança.
A câmera, marcando a característica do inicio do cinema, mantêm-se parada, dando mais atenção ao plano geral. O áudio não é o original, tem-se neste período a presença instrumentos musicais nos cinemas.
A dança é interpretada pela atriz Loie Fuller, onde o movimento com a longa seda assemelha-se com o movimento de asa de um pássaro.
No mesmo período Thomas Edson gravou a bailarina Anabelle Whitford. Alem de Edson outras filmagens se basearam na dança de Loie.